domingo, 13 de outubro de 2013
TENSÃO: Uma visão ateísta sobre dezembro
(Traduzido pelo autor)
"Os cristãos não merecem o monopólio sobre a alegria das festas", diz uma declaração simples, mas carregada no site dos Ateus Americanos.
Mas como cristãos monopolizariam um feriado que é baseado em suas crenças?
Acontece que as tradições associadas com o Natal se transformaram em normas sociais adotadas até mesmo entre os não-crentes.
Onde quer que você olhe, há decorações, biscoitos e música. Mas para muitos dos 5% dos americanos que dizem que não acreditam em Deus, dezembro não é muito diferente de como é para aqueles filiados a uma religião cristã. Aqueles que não acreditam na razão por trás do feriado ainda celebram o foco da temporada em valores, família, e bondade.
Liz Turcotte de Kentucky cresceu católica, mas suas opiniões sobre religião mudaram durante a faculdade. "Eu sinto como se um monte de gente associasse ateísmo com a falta de valores e amargura com os feriados religiosos, quando isso está longe da verdade, pelo menos para mim", ela diz a CNN em uma entrevista.
O ateísmo é um termo muito amplo. David Silverman, presidente do American Atheists, diz que pode ser a falta de crença em Deus, ou nunca dar atenção a Deus, e também pode incluir aqueles que não querem tomar qualquer tipo de decisão sobre aquilo em que acreditam.
Turcotte diz que as festividades do feriado parecem mais seculares do que religiosas e ela vai comemorar como muitos outros no dia de Natal.
"Nós celebramos o final de um longo ano, tenha sido ele difícil ou fértil, e o início de um novo ano", diz Turcotte. "Para mim, é sobre ser capaz de apreciar as pessoas que me ajudaram ao longo do ano".
Silverman, com os Ateus Americanos, diz que muitos descrentes celebram marcos de dezembro como o Natal e o solstício de inverno.
"Eu, pessoalmente," Silverman brinca, "não faço nada. Eu rolo em uma bola e me escondo no canto até que termine." Mas sua esposa, que é uma judia praticante, coloca uma menorah em sua casa e celebra Hanukkah com a filha do casal.
Silverman diz que é um problema o Natal ser um feriado religioso e também um feriado federal dos EUA. "Se você forçar os judeus, ateus, hindus a respeitar o Natal fechando o país, o que vamos observar é a parte mais secular do feriado", explica ele.
Natal é um feriado federal desde 1870. A explicação oferecida no site America.gov é que o feriado "começou a honrar os valores universais, como casa, filhos e vida familiar, e incorporar os costumes seculares como a troca de presentes e cartões, e a decoração de árvores verdes."
Então, Silverman diz: "Uma árvore com enfeites e castanhas assadas em um fogo aberto ... é perfeitamente aceitável para um ateu celebrar."
O residente de Atlanta Adam Olansky diz que não acredita na existência de Deus, mas ele e sua família ainda mantêm tradições do feriado de Natal. Eles o celebram, concentrando-se na família e na comida. A árvore foi cortada recentemente e em 25 de dezembro eles terão o brunch e troca de presentes.
Para Olansky, não são os costumes o problema com o Natal. "Eu acho que a parte mais impressionante da temporada de férias é a maneira como as pessoas se comportam, não o jeito que as lojas estão enfeitadas ou a música." Ele diz que o problema são os compradores malucos de feriado - "a pessoa que permite que uma temporada que é presumivelmente sobre paz e alegria a conduza ao fundo do poço."
Silverman diz que alguns ateus se irritam com o Natal porque "os cristãos não são os donos da estação." Na verdade, ele acusa os cristãos de roubarem o feriado. "O cristianismo é uma das mais de uma dúzia de religiões que chamaram o solstício de inverno o aniversário de seu deus. Isto não é original ", diz Silverman. "Não se trata de ser contra o Natal, é sobre o Natal ser um monopólio."
Kyev Tatum, pastor da Friendship Rock Baptist Church, em Fort Worth, Texas, contesta a afirmação de Silverman. "Esse tipo de afirmação é simplesmente falsa", diz ele. "É Natal (Christmas, em inglês, de Christ, Cristo)."
"Cristo nasceu nessa época. Embora exista um debate sobre se o dia 25 era a data real, ninguém debate que foi chamado Natal para celebrar o nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo de Nazaré ", diz Tatum, presidente do capítulo Fort Worth da Conferência de Liderança Cristã do Sul
Quanto aos ateus que comemoram o Natal, Tatum diz que é o seu direito. "Queremos que eles o abracem", diz." O Natal é sobre a paz na Terra e boa vontade para com os homens. Quer você acredite ou não, essa é a razão pela qual Jesus veio. "
Liz Turcotte vai espalhar boa vontade neste Natal, mas diz que vai ser em seus próprios termos, "trocar presentes e doar para a caridade não são demonstrações religiosas, mas mais uma chance de parar e mostrar às pessoas que você se importa."
domingo, 7 de junho de 2009
Vídeo: Fitna (Caos)
O vídeo é uma série de recortes de jornal, fotos, imagens de televisão e trechos do alcorão, que evidenciam propostas terroristas.
Vídeo: o milagre de Noé
sábado, 6 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Vídeos: Falta do que fazer
Assistam os vídeos. É, no mínimo, engraçado.
Nem a xuxa escapou dessa.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
A Bíblia Comentada
Livro 1 - Gênesis
Capítulo 2
1 Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.
2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
3 E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.
4 Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR Deus fez a terra e os céus,
5 E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.
6 Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
Comentário:
1 a 4: Que coisinha repetitiva. O escritor disso não tinha a menor noção de estética literária. E repete, e repete, e repete. O pior: tudo isso já foi dito no capítulo anterior.
5: Aqui está a prova de que o mundo não foi feito em 7 dias. Ainda não havia plantas e não havia homem para lavrar a terra.
6: De onde vem um vapor regando? Deus mandou? Não sei vocês, mas eu acho isso tudo muito confuso.
Padre quer advertir sobre 'perigo gay' com tatuagem
07 de outubro de 2008 • 11h52
Um sacerdote de Londres propôs que os homossexuais sejam tatuados nas costas para prevenir sobre sua "periculosidade". A informação foi divulgada nesta terça-feira.
A medida proposta pelo padre Mullen tem causado polêmica por remeter às marcas feitas nos judeus, enviados a campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, para identificá-los.
"Deveria ser obrigatório que os homossexuais tivessem uma tatuagem em suas costas com a seguinte advertência: a sodomia pode prejudicar a saúde, e a felação mata", disse o sacerdote.
Em seu blog, o padre afirma que a homossexualidade é "claramente antinatural, uma perversão e corrompe os instintos naturais", além disso "causa doenças fatais".
Para o religioso, a sociedade deveria ser advertida sobre o perigo dos homossexuais, da mesma
maneira que se faz hoje com os fumantes, alertados por mensagens nas carteiras de cigarro.
domingo, 25 de janeiro de 2009
A Bíblia Comentada
26 | E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. | |
27 | E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. | |
28 | E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. | |
29 | E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. | |
30 | E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi. | |
31 | E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto. |
A Bíblia Comentada
20 | E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. | |
21 | E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. | |
22 | E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. | |
23 | E foi a tarde e a manhã, o dia quinto. | |
24 | E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi. | |
25 | E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. |
A Bíblia Comentada
11 | E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. | |
12 | E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. | |
13 | E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro. | |
14 | E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. | |
15 | E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. |
16 | E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. | |
17 | E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, | |
18 | E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. | |
19 | E foi a tarde e a manhã, o dia quarto. |
A Bíblia comentada
6 | E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. | |
7 | E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. | |
8 | E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. | |
9 | E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. | |
10 | E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. |
sábado, 24 de janeiro de 2009
A Bíblia Comentada
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Ateísmo visível contra ateísmo
Traduzido por: Daniel Vasques.
Por: Claudia, Editora Assistente do Blog acima.
A história deste blog é poluída com muitos posts sobre religião e não poucos sobre ateísmo. As edições cobrem a gama da teologia, do relativismo, do extremismo, da moralidade e naturalmente da política. Um dos pontos do debate é o que “o ateísmo militante” é (sem mencionar o que o ateísmo é por si só) e o quão bem ou mal ele geralmente define o ateu.
Eu estou aqui para lhes dizer que o ateísmo “militante” não é necessariamente representante dos ateus em geral e também porque é improvável que vocês tenham a impressão que eu estou certa a qualquer momento.
O ateísmo é um fenômeno um pouco estranho. Mesmo nós ateus podemos nunca concordar com uma definição forte, e quando você põe agnósticos na mistura, é provável que discutamos até a Segunda Vinda. Mais amplamente, um ateu é definido como uma pessoa que não tem nenhuma crença em um deus ou deuses. Em minha opinião, o próprio ateísmo não pode corretamente ser definido (nem mesmo por outros ateus) como qualquer coisa mais do que isso.
Mas esta definição convenientemente simples obscurece uma realidade mais complicada. Um ateu não é como um cristão, um muçulmano, um jainista, um democrata ou um republicano em uma questão central: ateus são sendo definidos por algo que não são. O ateísmo por si só não tem nenhum credo comum, nenhuma filosofia de governo. De fato, ateísmo é um conceito completamente vazio. Na ausência de religião, ser um ateu seria, para parafrasear Richard Dawkins, como ser um “afadista”, uma pessoa que não acreditasse nas fadas. Ninguém sente a necessidade de se definir como “afadista” porque ninguém com mais de três anos acredita em fadas e as fadas não compõem uma parte importante da interação social. Mas a crença sobrenatural de Deus é difundida, de modo que um termo para definir aqueles que não a têm é necessário.
É nesta falta de estrutura interna que o problema reside. Resumindo, você não pode puxar uma comunidade baseado unicamente no fato de não acreditar em algo. Entretanto você pode juntar as comunidades em torno do conceito de defender ou de atacar algo. E estas são as forças motrizes atrás das comunidades mais ativas de ateus. Aqui nós temos os anti-teístas, que acreditam que a religião é uma negativa social e desejam evangelizar o ateísmo. Dentro deste grupo há uma gama muito ampla de atitudes, desde civis e educadas a irritadas e a detestáveis. Um outro (às vezes separado, às vezes sobreposto) grupo é daqueles que desejam aumentar a aceitação para ateus, especial nos E.U.A., onde a intolerância contra os não-crentes ainda opera desenfreadamente nas mentes das pessoas, embora não na lei. Aqui você encontrará aqueles mais interessados em manter a parede entre a Igreja e o Estado forte e aumentar a visibilidade e a aceitação dos ateus de modo geral.
Eu argumentaria que estas pessoas, embora todas atéias, não devessem ser considerados necessariamente representantes dos ateus como um todo. Embora seja difícil quantificar, os estudos mostram que os não-crentes compõem cerca de 10% da população dos E.U.A. Geralmente, são desorganisados como um grupo. Isto é completamente natural, é claro. Para a maioria dos ateus, sua não-crença em um deus é irrelevante. Não tem nada a ver com eles. A maioria está naturalmente ciente dos preconceitos que existem contra eles na sociedade e podem sentir a irritação nas afirmações freqüentes que ser secular é ser imoral por definição, mas muitos também vivem em esferas amigáveis aos seculares e decidem simplesmente que a religião “não é para eles” e esquecem o assunto. Afinal, sua não-crença não pode defini-los.
Eu conheço muitos destes grupos. Chamá-los de “militante” é, em minha opinião, um erro grave, mas um debate diferente. O que é verdadeiro é que são grupos pequenos. Não têm muito dinheiro e não têm muitas pessoas. Compare se quiser a organização, a motivação e a mão-de-obra completa de grupos de interesse judaicos àqueles dos ateus. Os ateus são mais numerosos do que judeus (embora as populações se sobreponham), no entanto suas organizações são insignificantes na comparação. É porque o ateísmo não pode, por si só, ser um grito de guerra.
[complemento]: O grosso do assunto está linkado no post (já bem distante) acima. Eu gostaria de adicionar apenas uma coisa, no entanto. Há mais um tipo de ateu que não é completamente desorganizado mas também não está visível. São uma grande coleção de não-crentes que, sem crenças sobrenaturais, reconhecem que as necessidades geralmente cobertas pela religião precisam ser cumpridas. Os humanistas são um dos grupos centrais nesta categoria, pessoas que são preocupadas com uma estrutura moral e convencidas (como todo ateu é) de que uma estrutura moral é possível na ausência de sustentamentos sobrenaturais. Em torno de comunindades Humanistas frequentemente também brotam outras coisas que tentam preencher as necessidades humanas óbvias; caridades seculares, grupos comunitários, pessoas que executam cerimônias como a nomeação de bebês ou casamentos, etc. Não se preocupam em brigar com a religião nem com os religiosos, e assim é improvável que virem notícia. Entretanto muitos daqueles nos grupos dos ativistas viverão suas vidas dentro do estilo de vida dos humanistas.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Nigeriano é preso por matar 110 'crianças bruxas'
Ativistas estão cuidando de 170 crianças acusadas de serem bruxas
A polícia no sudeste da Nigéria prendeu um homem que diz ter matado 110 crianças "bruxas".
O homem, que afirma ser o "bispo" Sunday Ulup-Aya, revelou a uma equipe de filmagem de um documentário que ele "livrou" as crianças de um espírito demoníaco que as possuía.
Mas, após sua prisão, ele teria dito à polícia que "apenas matou as bruxas que viviam dentro das crianças e não as próprias crianças".
Duas crianças foram encontradas quando a polícia invadiu a casa onde ele estava, mas não foram encontradas provas de que ocorreram assassinatos no local.
Ativistas de defesa dos direitos infantis no país afirmam que muitos menores são abandonados, agredidos e até assassinados porque suas famílias acreditam que estas crianças sejam bruxas.
Pessoas que afirmam ser "pastores" conseguem extorquir dinheiro dessas famílias com a promessa de exorcizar as crianças, mas até agora ninguém havia sido preso ou processado.
A prisão de Ulup-Aya ocorreu depois que um ativista se fingiu interessado em um exorcismo e negociou o preço do ato com ele, que não sabia que havia policiais presentes.
Ele agora deve ser processado por assassinato.
Cinco outras pessoas também foram presas desde o fim de semana, e o governo do Estado de Akwa Ibom disse que planeja realizar novos flagrantes.
Crença
Sam Ikpe-Itauma, da organização Rede para os Direitos Infantis e Reabilitação (CRARN, na sigla em inglês), afirma que trabalha há seis anos para chamar a atenção do governo do Estado de Akwa Ibom para a questão das crianças abandonadas, vendidas a traficantes ou assassinadas.
Mas a prisão só foi feita depois que uma equipe de documentaristas da Grã-Bretanha mostrou o filme no mês de novembro.
"Tantas pessoas aqui acreditam que crianças possam ser possuídas por demônios que são raras as ações contra aqueles que alegam que podem libertar as crianças em exorcismos violentos", disse.
A organização de Ikpe-Itauma cuida de 170 crianças que foram abandonadas ou sofreram abusos depois de serem acusadas de serem bruxas.
Segundo Ikpe-Itauma outros "pastores" que alegavam libertar crianças da possessão demoníaca em exorcismos violentos foram presos, mas então libertados discretamente pela polícia.
"Agora eu temo pela minha vida", afirmou.
O porta-voz do governo do Estado de Akwa Ibom, Aniekan Umanah, negou que as autoridades tenham sido constrangidas e obrigadas a agirem para a prisão de Ulup-Aya.
"Ninguém sabia a respeito dele, ele mora em um vilarejo muito remoto", afirmou.
Umanah acrescentou que o governo estadual cuida de crianças vítimas de abuso, mas não consegue encontrar os responsáveis por este abuso devido à "falta de documentação".
Programa de TV muçulmano gera polêmica na Suécia
O audacioso Halal-TV leva ao ar em horário nobre as opiniões de três jovens muçulmanas nascidas na Suécia mas de fé profundamente islâmica, vindas de famílias que emigraram de países do Oriente Médio e do Norte da África.
O objetivo do programa é mostrar como as três muçulmanas vêem a Suécia e seus valores, a fim de propiciar uma maior compreensão dos suecos sobre uma parcela da crescente população muçulmana do país.
Os programas abordam temas como sexo, álcool, igualdade e padrões de beleza, com um elemento ocasional de humor.
As apresentadoras são Dalia Azzam Kassem, uma estudante de Medicina de 22 anos de idade, a higienista dentária Khadiga El Khabiry, de 25 anos, e Cherin Awad, de 23.
Compreensão
Durante os programas, elas recebem convidados suecos para debater os temas abordados e entrevistam pessoas nas ruas.
As controvérsias em torno da Halal-TV surgiram antes mesmo de o primeiro episódio da série ir ao ar, quando a autora e imigrante curda Dilsa Demirbag-Sten revelou uma entrevista gravada em que uma das apresentadoras do novo programa defendia a condenacão de mulheres à morte por apedrejamento como uma punição apropriada para o adultério.
Embora a apresentadora Cherin Awad, de 23 anos, tenha se distanciado dos comentários feitos há cinco anos sobre o apedrejamento de mulheres, Demirbag-Sten questionou a decisão da SVT de permitir que a jovem liderasse um programa sobre mulheres muçulmanas na Suécia.
"Há várias maneiras de a televisão estatal usar altos padrões de jornalismo para abordar questões que afetam a população muçulmana do país, sem reduzi-la a um grupo de fanáticos religiosos que acreditam que as mulheres devem manter a virgindade até o casamento e que apóiam o apedrejamento por adultério", argumentou Demirbag-Sten em artigo publicado no jornal sueco Svenska Dagbladet.
Em um debate na SVT sobre as controvérsias geradas pelo programa, os diretores da série salientaram que Cherin se distanciou das declarações, e defenderam a concepção do programa de apresentar o ponto de vista de jovens muçulmanas como forma de a sociedade ter maior compreensão acerca da população muçulmana no país, que aumentou significativamente desde a guerra no Iraque.
A Suécia recebeu mais imigrantes iraquianos do que o total de refugiados recebidos pelos Estados Unidos e a Europa como um todo - só no ano passado, mais de 19 mil iraquianos entraram no país.
Aperto de mão
No primeiro episódio da Halal-TV, mais uma controvérsia foi levantada: as apresentadoras se recusaram a cumprimentar um convidado do programa, o colunista de jornal Carl Hamilton, com um aperto de mão.
A lei islâmica proíbe qualquer contato físico entre homens e mulheres que não sejam casados.
As apresentadoras optaram por cumprimentar Hamilton com o gesto de levar as mãos junto ao peito, deixando a mão estendida do jornalista pairando no ar.
O resultado foi uma ríspida troca de palavras: "Desculpe, mas você precisa apertar minha mão", disse o jornalista. "Isto sou eu quem decide", retrucou Khadiga, perguntando a ele como um sueco que se convertesse ao Islã deveria proceder.
"Na Suécia as pessoas cumprimentam-se com um aperto de mãos. Se essa pessoa não for capaz de fazer isso, que se mude para uma caverna e se torne um eremita", respondeu Hamilton, acrescentando: "O problema não somos nós (os suecos). O problema é que vocês vêm para a Suécia e não querem nos cumprimentar com um aperto de mãos. O problema são vocês".
"Eu não vim para a Suécia. Eu nasci aqui", lembrou Khadiga.
O debate se expandiu na mídia sueca, com vários suecos manifestando sua divergência em relação à postura do jornalista.
Em sua coluna no jornal Aftonbladet, Hamilton indagou se "querer cumprimentar muçulmanos com um aperto de mãos é racismo": "Quem deve se adaptar a quem?", indaga o jornalista.
"Para as apresentadoras do programa Halal-TV, a resposta é óbvia. A maioria sueca que aperta as mãos deve se adaptar à minoria muçulmana que não faz isso".
Virgindade
No episódio mais recente do programa, o tema foi a revolução sexual.
Dalia quer esperar se casar para ter relações sexuais, o que faz dela uma sueca atípica: segundo um relatório divulgado na semana passada, os suecos têm atualmente mais parceiros sexuais por ano do que a geração de 1968 teve durante uma vida inteira.
No blog do programa, Dalia escreve o seguinte: "O objetivo da revolução sexual foi nos liberar das normas autoritárias e da moral sexual. Será que a revolução atingiu seus objetivos?"
Segundo o Smittskyddinstitutet (instituto sueco de doenças infecciosas), o número de pessoas infectadas com o vírus HIV em 2007 cresceu 20% em relação a 2006.
"A lista de desvantagens da revolução sexual não pára aqui. Ela é muito maior. Mas a revolução também criou vantagens. A questão é - qual o preço que estamos dispostos a pagar para continuar a lutar por liberdade?"
A direção da SVT ressalta que as opiniões expressadas no programa se referem exclusivamente às opiniões pessoais das apresentadoras, e que as três jovens muçulmanas não representam nenhum grupo em particular.
Comentário: Claro que é válido. Não se pode apertar a mão de alguém porque "Alá" está muito preocupado com o que duas pessoas vão transmitir umas às outras quando se tocam. Vai que elas sintam desejo, né? Não pode. Agora matar a mulher adúltera pode. A pedradas. Já o homem adúltero não tem punição nenhuma, pois "está no sangue dele trair". Só pode ser essa a explicação. Ou então quem escreveu o Corão era muito, mas muito machista mesmo. Só posso lamentar que ainda tenha gente que acredita nesse tipo de baboseira.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Ateus estão cada vez mais fortes
Repostado da TVNET.
Os não crentes estão a organizar-se para fazer frente ao poder das religiões .
Em Janeiro de 2008 os ônibus londrinos apresentavam uma campanha no mínimo diferente. Os cartazes diziam "Provavelmente não existe Deus. Por isso pare de se preocupar e aproveite a vida.". A primeira campanha publicitária atéia do Reino Unido foi financiada por doações de contribuites anônimos, uma coleta que foi superior às expectativas, nos primeiros dois dias recolheram 65.000 euros para custear a publicidade.
Esta semana é a vez de Washington nos Estados Unidos estrear uma campanha atéia. Os ateus são cada vez mais um grupo organizado e com voz própria. Mas na América não é fácil assumir que se nega a existência de Deus. O biólogo Richard Dawkins afirmou mesmo que "a situação dos ateus hoje em dia na América é comparável com a dos homosexuais há 50 anos". O seu ensaio “O espelhismo de Deus” vendeu 1,5 milhões de exemplares.
A vida é curta, mas vale a pena
Repostado do Estadão.
Por: Herton Escobar
Imagine só: outro dia, uma colega no jornal me perguntou se era verdade que as borboletas vivem só 24 horas. Respondi que não sabia, mas que iria descobrir e escrever um artigo a respeito. Pois aqui está.
Fui buscar a resposta com o entomólogo Marcelo Duarte, especialista em Lepidoptera (o grupo de insetos que inclui borboletas e mariposas) do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. Segundo ele, o tempo de vida varia muito entre as espécies - há 160 mil conhecidas no mundo.
Em média, pode-se dizer que as borboletas vivem de duas a quatro semanas no estágio adulto, depois que saem da pupa. Mas há, de fato, algumas espécies de mariposa (não de borboleta) cujas fêmeas adultas vivem até menos do que 24 horas. Elas saem do casulo, copulam, põem seus ovos e morrem - tudo no espaço de um único dia.
Além de ser uma curiosidade, esse fato abre caminho para uma interessante discussão filosófica sobre o sentido da vida. Nós, seres humanos, bichos dotados de cérebros ultracomplexos, cheios de emoção e que vivemos em uma estrutura social também altamente complexa. Inventamos um monte de motivos para viver que vão além de simplesmente comer e se reproduzir - como é a regra na maior parte do mundo animal. Queremos ser felizes, namorar, nos divertir, conseguir um bom emprego, ganhar dinheiro, viajar para lugares exóticos, formar uma família, comprar uma casa na praia, etc.
Mas e quanto à mariposa "Jack Bauer", cuja vida se resume a copular, dar à luz e morrer em menos de 24 horas ... o que ela ganha com isso? Qual a razão dela existir?
O mundo natural está cheio de exemplos curiosos desse tipo. Muitos insetos vivem anos, outros vivem apenas algumas horas, dias ou semanas. Na costa leste dos EUA, há uma espécie de cigarra que vive enterrada no solo, dormente, e só eclode para a superfície a cada 17 anos.
Obedecendo a uma sincronia biológica perfeita, milhões dessas cigarras "brotam" da terra ao mesmo tempo, fazendo uma algazarra tremenda, e, mesmo depois de 17 anos enterradas, não perdem tempo com besteiras: copulam, botam seus ovos e morrem alguns dias depois. Missão cumprida!
Outra curiosidade: assim como na espécie humana, a expectativa de vida varia entre os sexos. Via de regra, as fêmeas vivem mais do que os machos. O que faz sentido ... afinal, são elas que cuidam das crianaças e garantem a perpetuação da espécie. O macho é quase descartável: só serve mesmo para inseminar a fêmea. Tanto que, em muitas espécies de insetos, o macho morre espontaneamente após a cópula - ou é devorado pela fêmea, como ocorre com algumas espécies de aranha e louva-a-deus.
Entre as formigas, há até uma hierarquia demográfica, pelo que me conta o professor Beto Brandão, também do Museu de Zoologia da USP. A formiga rainha vive até uns 20 anos; as operárias, cerca de 1 ano; e os machos, coitados, morrem bem jovenzinhos, de exaustão, logo após o vôo nupcial, que consome todas as suas energias. Missão cumprida!
Mesmo entre mamíferos e aves, animais que vivem bastante e gozam de uma vida social mais estruturada, o macho raramente participa da criação dos filhos. O negócio é inseminar o maior número de fêmeas possível, e elas que se virem depois para criar e defender a prole.
Seja qual for o tempo de vida ou a espécie, a questão filosófica permanece. Qual o propósito da vida de uma minhoca? O que motiva um pepino do mar a se arrastar pelo leito marinho em busca de comida? Qual a graça na vida de uma lesma? O que o leão faz além de comer zebras, procriar e dormir?
Uma resposta estritamente evolucionista é que não há propósito. As espécies surgem e evoluem espontaneamente e aleatoriamente, com base em variações genéticas e pressões ambientais que transformam todos os seres vivos ao longo do tempo. A minhoca não sofre de crise existencial por ser uma minhoca. Ela simplesmente é.
Richard Dawkins, autor do clássico (e polêmico) "O Gene Egoísta", diria que é tudo culpa do DNA - que os organismos nada mais são do que "veículos" geneticamente programados, usados pelos genes para se propagar no tempo e no espaço. A mariposa e a cigarra vivem por um único propósito: passar seus genes adiante. Ou seja: fazer mais mariposas e mais cigarras. Missão cumprida!
Pense nisso a próxima vez que olhar para um borboleta. A vida é curta, e pode ser cruel, mas vale a pena.
Comentário: Citando Richard Dawkins, "a natureza não é cruel; ela só é inexoravelmente indiferente".
Ser ateu virou moda
Jornal da Manhã
Por: Padre Prata (thprata@terra.com.br)
O jornal Folha de São Paulo de sábado trouxe uma entrevista com o romancista português Saramago. Depois de afirmar que era um “comunista hormonal”, entrou no assunto que está na moda, o ateísmo. Afirmou solenemente que Deus não existe. Não apresentou provas, apenas declarou que Deus é invenção humana, produto de mentes fracas e fantasiosas. Naturalmente ele se crê superior aos que crêem em Deus, pois ele, Saramago, é um homem maduro, equilibrado, bem pensante, que não se deixa mais influenciar por fábulas e crendices. Parabéns!
Compreendo que alguém não possa crer em Deus. Somos livres para crer ou não crer. Agora, uma coisa é não crer, outra é afirmar que ele não existe. Saramago não faz esta distinção tão primária. Vê-se que ele se julga superior aos outros, pobres debilóides, que crêem.
Certa vez, num programa da TV-Vida, perguntaram-me se eu acreditava na existência de outros seres inteligentes em outras galáxias. Respondi que não tinha provas da existência deles, por isto suspendia qualquer tipo de resposta. Até hoje não sei, muito embora respeite a opinião daqueles que acreditam.
Atualmente, está na moda afirmar a não-existência de Deus. É problema antigo. No século XVIII, com o movimento iluminista, era grande o número de filósofos que se diziam ateus. No fim do século XIX, a onda se repetiu com Feuerbach, Marx, Freud, Hegel. Depois vieram Nietzsche, Sartre, Camus e outros. E, em nossos dias, é muito forte a onda daqueles que afirmam que “Deus morreu”. Nossas livrarias estão atulhadas de escritores ateus militantes. Tempos atrás apenas escreviam, hoje fazem campanha, visto que o negócio está se tornando rendoso. Se não me engano, o mais lido deles é Hawkins (vê-se que o autor sabe mesmo a diferença entre Stephen Hawkins, o físico, de Richard DAWKINS, o cientista), com o livro “Deus, um delírio”. Comprei o livro. O argumento central do autor á a afirmação de que as religiões são más. Judaísmo, Cristianismo e Islamismo são as piores. Praticaram e ainda praticam as piores violências, massacres de inocentes, assassinatos, crimes contra mulheres, racistas. Suas mãos estão sujas de sangue e assim por diante. Ora, conclui, Hawkins (é Dawkins, animal), se as religiões são más é uma prova de que Deus tolera, quer e muitas vezes aconselha a prática do mal.
Portanto, Deus não existe.
Esse argumento me faz lembrar daqueles famosos silogismos dos antigos filósofos: “Quem bebe, dorme. Quem dorme não peca. Logo, beber não é pecado.”
As tiradas acacianas de Saramago não estão muito longe desse tipo de raciocínio. Os homens são maus; logo, Deus não existe. Mais uma vez, parabéns ao famoso lusitano!
Comentário: Precisa mesmo? Sério? Todos que afirmam que Deus existe cometem o mesmo "erro" de Saramago ao afirmar que ele não existe. Com uma pequena diferença: Saramago não tem evidências da existência de Deus, por isso afirma que ele não existe, assim como eu. Já quem crê assim o faz apenas pela fé e, diferentemente de quaisquer padrões adotados para se confiar em qualquer coisa, aceitam tudo que a religião diz como verdade absoluta e inquestionável.
Aí reside a diferença. Provem que Deus existe. Mas PROVEM. Não me venham com experiências pessoais positivas nem com o livrinho velho de 2000 anos chamado Bíblia. Quero EVIDÊNCIAS.
domingo, 30 de novembro de 2008
Richard Dawkins Fala Sobre "Deus, um Delírio"
Muito boa.